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Sobre recomeçar... em 2023!

  • Foto do escritor: Carolina Freitas
    Carolina Freitas
  • 3 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

Você saberia me dizer quais sentimentos e/ou emoções o Recomeçar desperta em você? 2023. Mais um ano começa. Mais uma oportunidade. Quais são as suas intenções para o ano que se inicia? Você já pensou se é sobre Começo, Recomeço ou Continuação?



É sabido que o medo é um sentimento que geralmente acomete a maioria das pessoas antes de (re)começar ou continuar. Vou deixar aqui para sua reflexão um trecho de uma carta do Medo para você. Você pode ler na íntegra no inspirador livro de Alexandre Coimbra Amaral, Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise (Ed. Paidós, 2020).


“Depois de um tempo em silêncio (sim, até o medo pode meditar), tive um lampejo de compreensão: eu nunca quis ser tudo isso na sua vida. Nunca. Inclusive nem nasci como medo, sou uma história que começou com outro formato. O medo é o final de uma metamorfose. Eu sou uma borboleta às avessas, porque parece que começo com a beleza das asas coloridas, entro num casulo e me transformo em uma lagarta venenosa. Eu explico: sou a continuação do risco e da ansiedade. Eu não nasço como medo. O medo é minha forma adulta. Quando eu nasço no seu coração, eu sou um bebê, e apareço como um risco. Depois eu viro um adolescentes, se esse risco aumenta – aí eu viro ansiedade. E, por último, eu viro medo mesmo, medo, medão, adulto, crescido. Então eu estou lhe dizendo que eu nasço como um alerta, como um risco. Pense num risco, um risco de caneta mesmo. O risco como algo arriscado também pode ser sentido como um traço de caneta, muito longe de ser um inteiro. A ansiedade é assim, um risco, uma percepção de que algo precisa de atenção. Não é ainda uma coisa que tire o sono. Quando você identifica algum risco, está fazendo bem o seu trabalho, porque a análise do risco pode lhe retirar de algumas roubadas, mas a sensação que você tem é que ainda possui controle sobre si, quando está apenas avaliando riscos e vendo o que vai fazer de diferente para não entrar na grande roubada que o risco lhe apresenta” (p.54/55)


Neste novo ano te convido a olhar para o risco, seguir sua intuição e se der medo vai com medo mesmo, você é a(o) dona(o) da sua vida.


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Carol Indica


Leitura do livro:




 
 
 

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