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Educação Para Sexualidade

Foto do escritor: Carolina FreitasCarolina Freitas

Como eu já disse em algumas oportunidades eu prefiro o uso do termo educação para a sexualidade no lugar de educação sexual como uma forma de ampliar o olhar sobre o tema. Pois, abordamos sobre a sexualidade como um todo e não apenas o sexual.



A sexualidade humana tem um enfoque amplo e abrangente. Ou seja, envolve todas as dimensões da pessoa: o biológico, o social, o emocional, o cultural, o psicológico, o religioso, as interseccionalidades...


E a sexualidade se manifesta de diferentes maneiras, a cada fase do ciclo de vida: do útero à velhice. Sendo ela individual. E por isso deve ser compreendida e respeitada. Por isso quando falamos em educação para sexualidade estamos falando também do desenvolvimento psicossexual na infância e de sua importância em ser construído um ambiente que privilegie o diálogo e a oportunidade de questionar.


Falar sobre educação para a sexualidade é falar sobre sentimentos, emoções, afetos, respeito, direitos humanos, higiene, corpo e também de prazeres.


É indiscutível a importância da família conversar com crianças e adolescentes sobre sexualidade. Lembro que a ideia de educar vai para além de informar. É preciso diálogo, ouvir as ansiedades e dúvidas sobre o crescer, conversar sobre emoções, reações e sensações. E, ainda, ficar atento(a) aos mitos e preconceitos vindos da própria educação que refletem no contexto atual.


Pontuo que para falar sobre sexualidade não é preciso transformar o assunto em algo formal, com hora marcada e linguagem científica. Atente-se para a forma como lidar com as perguntas das crianças.


Para você lidar com as curiosidades infantis é importante saber por que e de onde vem a pergunta; responder com honestidade; restringir-se à pergunta feita, sem se estender; progredir com base no que a criança já conhece; fornecer explicações em linguagem simples e familiar; sempre que possível corresponder no momento em que a criança solicita; repetir, sempre que necessário.

Criança bem informada é criança protegida!

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